O exame abre espaço para que, no futuro, se possa ter melhores diagnósticos precoces do câncer de próstata. Segundo a pesquisa, esse é o tipo de câncer que mais causa morte entre os homens norte-americanos, e tem se espalhado cada vez mais nos países ocidentais.
Agulha em palheiro
As células cancerígenas são difíceis de serem encontradas no órgão masculino. Segundo a pesquisa, publicada na revista "Science", hoje não há exames que localizem com precisão os tumores dentro da próstata, pois até mesmo as biópsias – retiradas de pequena parte da próstata com uma agulha – não conseguem indicar exatamente onde o câncer se encontra.Para localizar os tumores, os cientistas usaram próstatas recém-extraídas do corpo humano e seguiram pequenos rastros químicos deixados pelas células cancerígenas por meio de ressonância magnética. O resultado foi analisado por um programa de computador, que projetou a imagem do órgão humano em 3D.
De acordo com o professor de patologia Chin-Lee Wu, que participou da pesquisa, ainda não é possível realizar o exame em pessoas vivas. “Vamos precisar construir aparelhos eletrônicos que possam ser usados em humanos e desenvolver programas de computador para processar a vasta quantidade de dados em pouco tempo”, afirmou em entrevista a globo.De acordo com Wu, o teste poderá um dia substituir a biópsia, mas os homens ainda terão que fazer o teste de PSA (análise do sangue) e o exame de toque retal para a detecção precoce do câncer de próstata, pois esses testes são muito mais baratos do que uma ressonância magnética de alta resolução.
















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