terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Frutas e legumes dão alívio ao orçamento das famílias mais pobres

A inflação para baixa renda atingiu 3,69% ao final de 2009, praticamente a metade da variação apurada um ano antes (7,37%). O IPC-BR seguiu a tendência do IPC-C1 e fechou 2009 com alta de 3,95%, variação inferior a acumulada em 2008, que foi de 6,07%.
5 de janeiro de 2010 - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, subiu 0,16% em dezembro, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou 0,07 ponto percentual abaixo da registrada em novembro. A maior contribuição para o orçamento mais barato partiu do grupo Alimentação (0,40% para -0,16%) com destaque para os alimentos in natura: Hortaliças e Legumes (6,81% para -2,28%) e Frutas (2,57% para 1,29%). Em contrapartida, houve aumento dos gastos com Vestuário (0,98% para 2,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,44% para 0,18%), Despesas Diversas (-0,04% para 0,36%), Habitação (0,18% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (0,05% para 0,08%). Para cada uma destas classes de despesa vale citar o comportamento dos itens: Calçados (0,42% para 4,04%), Artigos de Higiene e Cuidado Pessoal (-1,01% para -0,04%), Cerveja (0,70% para 2,78%), Material de Limpeza (-0,75% para –0,02%) e Hotel (1,12% para 2,25%), nesta ordem.O grupo Transportes repetiu a taxa apurada na última divulgação, 0,01% por conta das despesas com Tarifa de Ônibus Interurbano (-0,09% para 0,30%) e Gasolina (0,73% para 0,47%).No anoA inflação para baixa renda atingiu 3,69% ao final de 2009, praticamente a metade da variação apurada um ano antes (7,37%). O IPC-BR seguiu a tendência do IPC-C1 e fechou 2009 com alta de 3,95%, variação inferior a acumulada em 2008, que foi de 6,07%.A principal contribuição para a taxa acumulada pelo IPC-C1 em 2009 partiu do grupo Habitação, que respondeu por 41% da variação do índice nos últimos 12 meses. Entre osprincipais destaques estão despesas de peso no orçamento das famílias, como: Aluguel Residencial (6,69%) e Gás de Bujão (11,57%)

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