IML: 17 corpos de deslizamentos em Angra já foram reconhecidos

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro informou na manhã deste domingo que 17 corpos das vítimas dos deslizamentos em Angra dos Reis já haviam sido identificados até as 12h. Até o final da manhã, a unidade havia recebido 18 dos 42 corpos resgatados pelos bombeiros no Morro Carioca, no centro de Angra, e na praia do Bananal, na Ilha Grande.
O único corpo que não havia sido identificado era o de uma senhora de cor parda, com idade de cerca de 60 anos. No entanto, segundo a equipe do IML do Rio, familiares teriam procurado a unidade de Angra dos Reis em busca de um corpo com as mesmas características do não identificado na capital.
Para priorizar o trabalho de reconhecimento das vítimas da tragédia em Angra, o IML do Rio está encaminhado os demais corpos que chegam ao local para a unidade de Campo Grande. Além da capital fluminense, a identificação dos mortos nos está sendo realizada por uma equipe da unidade do litoral.
Na manhã deste domingo, duas vítimas da tragédia foram enterradas em Minas Gerais. O estudante Paulo Sarmento, 27 anos, foi sepultado no cemitério Parque da Colina. A namorada dele, a jovem Isabella Godinho, 20 anos, foi enterrada no cemitério municipal de Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O jovem e a namorada passavam o Réveillon na pousada Sankay, na praia do Bananal, a convite da filha do dono do estabelecimento, a estudante Yumi Faraci, que também morreu na tragédia. Yumi, que era estudante de Arquitetura e Urbanismo e morava em Belo Horizonte, era velada na manhã deste domingo na capital mineira. O corpo dela será cremado ainda neste domingo, até o final da tarde.
Tragédia em AngraDeslizamentos de terra causaram dezenas de mortes na madrugada do dia 1º em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. No centro de cidade, uma encosta cedeu e deslizou por cima de casas no Morro da Carioca. Na Ilha Grande, o deslizamento por conta das chuvas durante a madrugada encobriu a pousada de luxo Sankay, lotada de turistas, e mais sete casas, na enseada do Bananal. Cerca de 120 homens da Defesa Civil, dos Bombeiros e da Marinha participam do resgate.